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25 mil metros quadrados de tecido de polipropileno reciclado de cor azul prateado começaram a ser desdobrados no Arco do Triunfo, dando início à etapa final do “embrulhamento” do monumento aos heróis da guerra, com 50 metros de altura.
No final, 3000 metros de corda vermelha amarram o tecido, como se de um presente se tratasse.
A instalação tem o apoio do Centro de Monumentos Nacionais e pretende ser “como um objeto vivo que ganha vida com o vento e refletirá a luz”, explica o próprio Christo, quando apresentou o seu projeto final, dois anos antes da sua morte.
Com um custo de 14 milhões de euros, o projeto é totalmente autofinanciado com a venda de obras originais de Christo: desenhos preparatórios, lembranças, maquetes e litografias.
“O Arco do Triunfo não é um monumento como os outros. É o da harmonia nacional. É também um lugar de cultura. A obra de Christo tem a elegância e a humildade de ser efémera.
Ao cabo de duas semanas, ela vai desaparecer”, revela Bruno Cordeau, administrador do Arco do Triunfo.
Christo já empacotou o Pont Neuf, sobre o Sena, em 1985.